quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Italianos desenvolvem telhas já com placas solares




As empresas Area Industrie Ceramiche e REM, ambas da Itália, desenvolveram a Tegola Solare, uma telha ”convencional” de cerâmica com células fotovoltaicas já integradas.
É uma alternativa inovadora e sustentável que não atrapalha a estética original das peãs de cerâmica, indo contra os conhecidos painéis fotovoltaicos, que são grandes e pesados.
Cada telha tem quatro células que transformam a luz do Sol em energia elétrica, e a fiação fica logo embaixo da cada telha.  Uma área de 40m² pode gerar até 3 kW de energia, que já é capaz de suprir todas as necessidades energéticas de uma casa, por exemplo.
Por outro lado, as telhas fotovoltaicas são mais caras que as placas convencionais, mas sua instalação é feita como a de qualquer outro tipo de telhado.
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sábado, 6 de agosto de 2016

Os 10 comandos de AutoCAD

1. Comando chspace

Talvez este comando de autocad não seja segredo para alguns. Ao utilizar o “chspace” você poderá mover objetos do layout para o model (e vice-versa). Basta escolher uma janela de exibição para mover o objeto completamente. Desta forma, os desenhos no seu layout poderão ser movidos para o model space de forma fácil e rápida.

2. Comando filedia

Este comando de autocad pode ajudar a corrigir um problema bem chatinho: se você já teve problemas para abrir um arquivo, pois ele não exibe a caixa de diálogo com o arquivo para que você o selecione. Bem, este comando irá salvar você. Ao definir o valor “filedia” para “1” você permite que as caixas de diálogo voltem a abrir normalmente no AutoCAD, mas se ele é definido como “0” tudo será feito através da linha de comando.
NOTA: Uma coisa bem legal sobre este comando é que ele é bem útil para irritar seu amigo arquiteto no trabalho (hahahaha). Basta digitar ´filedia´ e alterar o seu valor para “0”, esperando que eles não saibam o mesmo truque para corrigi-lo. Então quando ele vier falar com você sobre este problema, você será o gênio que sabe como consertar. 😉

3. Comando Burst

A gente sabe que não se deve explodir blocos, mas esse comando é diferente. Use o comando de Autocad ‘burst’ quando você precisar explodir um bloco ou um objeto, mas desejar manter seus atributos intactos. Este comando de autocad permite você explodir qualquer bloco sem perder a informação do mesmo, nem dos seus atributos. Quando você usar, eu sei que vai adorar.

4. Comando Ctrl + R

Você já teve problemas ao selecionar uma viewport que está dentro de outra viewport?
Por exemplo, você tem uma viewport que mostra todo o seu desenho e, em seguida, uma outra viewport menor que mostra um detalhe em zoom daquele desenho?
Então, é quase impossível dar um duplo clique e ativar a viewport menor, pois o Autocad sempre usa por padrão mostrar a viewport maior!
Por isso, use ctrl (control) + r para ativar a viewport maior e novamente cntrl + r para a viewport menor, e vice versa.
Problema resolvido:)

5. Comando Ncopy

Este comando de autocad é realmente útil se você usa os recursos de Xref. O comando de Autocad “NCOPY” permite copiar um propriedade de um objeto que esta trabalhando e possui instruções de Xref para o seu desenho atual.
Por exemplo, se você tem um desenho que você está trabalhando e tem um atributo de Xref que você quer usar em outro desenho, você pode trazer esta propriedade específica em seu desenho atual usando NCOPY. Em seguida selecione a Xref e use 0,0 como base point e insert point.

6. Comando Overkill

Esse comando de cad é demais!
Pois detesto desenho “sujo”. Use o “overkill” para limpar seus desenhos. Ele vai analisar todo o seu desenho e excluir qualquer item duplicado e linhas sobrepostas. Assim você terá um desenho muito mais arrumado e profissional.

7. Comando Oops

Esse comando irá restaurar o último conjunto de objetos apagados sem desfazer qualquer edição que você pode ter feito desde o último comando ERASE.
Explico: Imagine que você criou um circulo, depois apagou este circulo, e em seguida criou um retângulo. Ai você resolveu que precisava daquele circulo de volta. Porém, usando o UNDO, o seu quadrado irá apagar e com mais um UNDO novamente, o seu circulo voltará. Com o comando oops, o circulo voltará sem apagar o seu quadrado. 😉

8. Comando join

Este comando de autocad é uma maneira rápida de unir dois pedaços de linha do seu objeto.
Basicamente é o mesmo que usar ‘pedit’ e depois ‘join’ no subcomando. Porém é mais rápido usá-lo direto selecionando todas as linhas que deseja unir em primeiro lugar e em seguida escrever ‘join’.

9. Comando saveAll

Um comando bem auto-explicativo não é mesmo? Use ‘saveAll’ para salvar todos os seus desenhos abertos no momento. Este comando é muito útil quando você está atrasado para sair rapidamente para o almoço ou qualquer outro compromisso.

10. Comando CloseAll

Também auto-explicativo, o comando cad ‘CloseAll’ fecha todos os seus desenhos abertos no momento. Você vai economizar muito tempo. Se você é como eu e tende a ter vários desenhos abertos em seu Autocad até o final do dia, um closeall vai fechar tudo de uma vez

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Concreto Protendido - Visão Geral



Definição de protensão

A protensão pode ser definida como o artifício de introduzir, numa estrutura, um estado prévio de tensões, de modo a melhorar sua resistência ou seu comportamento, sob ação de diversas solicitações.



Protensão aplicada ao concreto

O artifício de protensão tem uma importância particular no caso do concreto, pelas seguintes razões:
  • O concreto é um domateriais de construção mais importantes. Os ingredientes necessários à confecção do concreto (cimento, areia, pedra e água) são disponíveis a baixo custo em todas as regiões habitadas da Terra.
  • O concreto tem boa resistência à compressão. Resistências da ordem de 200Kgf/cm2 (20MPa) a 500Kgf/cm2 (50MPa) são utilizadas nas obras.
  • O concreto tem pequena resistência à tração, da ordem de 10% de resistência à compressão. Além de pequena, a resistência à tração do concreto é pouco confiável. De fato, quando o concreto não é bem executado, a retração do mesmo pode provocar fissuras, que eliminam a resistência à tração do concreto, antes mesmo de atuar qualquer solicitação. Devido a essa natureza aleatória da resistência a tração do concreto, ela é geralmente desprezada nos cálculos.
Sendo o concreto um material de propriedades tão diferentes a compressão e a tração, o seu comportamento pode ser melhorado aplicando-se compressão prévia (isto é, protensão) nas regiões onde as solicitações produzem tensões de tração.
A utilização de aços de elevada resistência, como armaduras de concreto armado, fica limitada pela fissuração do concreto. De fato, como os diferentes tipos de aço têm aproximadamente o mesmo módulo de elasticidade, o emprego de aços com tensões de tração elevadas implica grande alongamento dos mesmos, o que, por sua vez, ocasiona fissuras muito abertas. A abertura exagerada das fissuras reduz a proteção das armaduras contra corrosão, e é indesejável esteticamente.
O artifício da protensão, aplicado ao concreto, consiste em introduzir na viga esforços prévios que reduzam ou anulem as tensões de tração no concreto sob ação das solicitações em serviço. Nessas condições minimiza-se a importância da fissuração como condição determinante de dimensionamento da viga.
A protensão do concreto é realizada, na prática, por meio de cabos de aço de alta resistência, tracionados e ancorados no próprio concreto. O artifício da protensão desloca a faixa de trabalho do concreto para o âmbito das compressões, onde o material é mais eficiente. Com a protensão, aplicam-se tensões de compressão nas partes da seção tracionadas pelas solicitações dos carregamentos. Desse modo, pela manipulação das tensões internas, pode-se obter a contribuição da área total da seção da viga para a inércia da mesma.
Sob ação de cargas, uma viga protendida sofre flexão, alterando-se as tensões de compressão aplicadas previamente. Quando a carga é retirada, a viga volta à sua posição original e as tensões prévias são restabelecidas.
Se as tensões de tração provocadas pelas cargas forem inferiores às tensões prévias de compressão, a seção continuará comprimida, não sofrendo fissuração.
Sob ação de cargas mais elevadas, as tensões de tração ultrapassam as tensões prévias, de modo que o concreto fica tracionado e fissura. Retirando-se a carga, a protensão provoca o fechamento das fissuras.



Sentido econômico de concreto protendido

As resistências de concreto, utilizadas em concreto protendido, são duas a três vezes maiores que as utilizadas em concreto armado. Os aços utilizados nos cabos de protensão têm resistência três a cinco vezes superiores às dos aços usuais do concreto armado.
O sentido econômico do concreto protendido consiste no fato de que os aumentos percentuais de preço são muito inferiores aos acréscimos de resistência utilizáveis, tanto para o concreto como para o aço de protensão.

Vantagens técnicas do concreto protendido

Em relação ao concreto armado, o concreto protendido apresenta as seguintes vantagens:
  • Reduz as tensões de tração provocadas pela flexão e pelos esforços cortantes.
  • Reduz a incidência de fissuras.
  • Reduz as quantidades necessárias de concreto e de aço, devido ao emprego eficiente de materiais de maior resistência.
  • Permite vencer vãos maiores que o concreto armado convencional; para o mesmo vão, permite reduzir a altura necessária da viga.
  • Facilita o emprego generalizado de pré-moldagem, uma vez que a protensão elimina a fissuração durante o transporte das peças.
  • Durante a operação de protensão, o concreto e o aço são submetidos a tensões em geral superiores às que poderão ocorrer na viga sujeita às cargas de serviço. A operação de protensão constituído, neste caso, uma espécie de prova de carga da viga.
Uma das vantagens mais importantes do concreto protendido é a da alínea d acima. Para ilustrá-la pode-se criar o fato de que as pontes com vigas retas de concreto armado têm seu vão livre limitado a 30m ou 40m, enquanto as pontes com vigas protendidas já atingiram vãos de 250m.

Ver vídeo:







quinta-feira, 7 de julho de 2016

Rodovia promete ligar Nova York à Londres



A América conectada à Ásia e Europa por uma rodovia, já pensou nisso? Pois é, esse é um projeto que pode virar realidade no futuro. Ao invés de avião ou transatlântico, muitas pessoas poderão ir de Nova York à Londres (e vice versa) usando carro, moto e qualquer outro transporte terrestre.

 Como é esse projeto?


Trata-se de uma proposta apresentada pelo ministério dos Transportes da Rússia (sempre eles!), que pretende construir uma rodovia que ligará três continentes por mais de 20 mil quilômetros de extensão e será considerada a maior do mundo.

Batizado de Trans-Eurasian Belt Development (TEPR), o projeto não pretende ligar Nova York a Londres diretamente pelo oceano Atlântico (mesmo porquê seria impossível construir algo tão longo em meio a tanta água), e sim pelo oceano Pacífico.

Sendo assim, a rodovia passaria por grande parte do território norte-americano até chegar ao Alasca e posteriormente ao território russo, que estão praticamente ligados. A partir daí, o trabalho continua em toda a parte russa até atingir a Europa, atravessando Belarus, Polônia, Alemanha, Holanda, Bélgica, França e, por fim, Inglaterra. Interessante, não é?


 É possível construir essa rodovia?

Segundo especialistas, embora seja algo bem difícil, a construção de uma rodovia que ligaria Nova York à Londres não é impossível. Mas, é claro, há inúmeros desafios para que ela esteja pronta e segura para o uso das pessoas.
A maior dificuldade é o Alasca. Para passar por essas terras geladas e inabitadas, é preciso de pelo menos 836 quilômetros de novas estradas, tudo isso em uma região montanhosa e difícil de ser explorada com precisão. Outro desafio é fazer um túnel ou ponte entre Estados Unidos e Rússia, já que a extensão dos pontos mais próximos entre os dois países é de 88,5 quilômetros.
Depois disso, ainda tem praticamente toda o território russo, que é ‘apenas’ o maior país do mundo. E quem dera se fossem apenas problemas estruturais. Como se sabe, ainda tem muita burocracia, interesses políticos e outras coisas que podem fazer do projeto da rodovia apenas uma mera utopia. Uma pena, pois seria incrível ver isso na realidade, não é?
Confira o vídeo para saber mais sobre o Trans-Eurasian Belt Development::







terça-feira, 5 de julho de 2016

Cimento que emite luz pode substituir iluminação em estradas, vida útil de 100 anos

É possível controlar a intensidade da luz, para evitar que o brilho atrapalhe ciclistas e motoristas

De acordo com o estudo sobre cimentos, que levou 9 anos de pesquisa do José Carlos Rubio, pesquisador e Ph.D. da Universidade de Michoacan de San Nicolas Hidalgo, no México, ele encontrou uma maneira de produzir um piso capaz de emitir luz, com vida útil de 100 anos.
De acordo Rubio, o maior problema enfrentado no estudo foi o fato de o cimento ser um corpo opaco, isto é, não permite a passagem de luz para o seu interior. Desse modo, foi então necessário um estudo mais profundo e diversas experiências até que a solução por fim fosse encontrada.
O pesquisador ainda explica qual é a lógica por trás dessa invenção. O cimento é um pó que, ao ser misturado com água, dissolve-se como um comprimido efervescente. Logo, neste momento o material começa a se assemelhar a um gel muito forte e com resistência, ao mesmo tempo, flocos cristalinos são formados, mas esses flocos são totalmente indesejados.
Para resolver isso, o pesquisador se dedicou à mudança na estrutura do cimento, para extinguir os flocos e deixá-lo completamente no formato gel, ajudando a absorver a energia do sol, devolvendo-a ao meio ambiente como luz. Este cimento “brilhante” tem como base areia e argila, tendo como único resíduo o vapor de água.
O cimento, por sua vez, absorve energia do sol durante todo o dia, para permanecer iluminado por até 12 horas. Além do mais, o pesquisador diz que é possível controlar a intensidade da luz, e assim evitar que o brilho atrapalhe ciclistas e motoristas, e o material pode vir na cor azul ou verde. O melhor de tudo é a sua vida útil, de até 100 anos.
Piso capaz de emitir luz, com vida útil de cem anos.
A tecnologia está em fase de implementação para ser comercializada e os cientistas também estudam a sua aplicação em gesso e outros produtos que fazem parte da construção civil, como alternativa natural para reduzir o consumo de energia elétrica na iluminação de ambientes.
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Noruega tem estrada que parece sumir no céu; conheça esta obra assustadora

A imagem da Storseisundet pode assustar muitos motoristas

Para quem não a conhece, a estrada norueguesa batizada de Rodovia do Oceano Atlântico oferece um trecho pra lá de assustador.
Ao chegar ao início da ponte Storseisundet (uma das oito pontes que compõem esta rota do país nórdico), o motorista se depara com uma subida em curva que, subitamente, parece desaparecer no céu.
A impressão é que, se continuar acelerando, o condutor irá projetar seu veículo rumo a um abismo que não pode ser visto no começo do trajeto, tal qual um dublê de filme de ação. 
Apesar de assustadora, a ponte fica em uma linda região norueguesa
O cenário ao redor é lindo, com montanhas, braços de mar e vilarejos pitorescos. Mas o formato da ponte pode, sem dúvida, despertar uma certa ansiedade em muitas pessoas.
Por sorte, a imagem é apenas uma ilusão de ótica: a Storseisundet, que tem 260 metros de comprimento, continua como uma descida do outro lado e, se as regras de trânsito locais forem respeitadas, oferece condições seguras para os motoristas. E, por ser tão inusitada, a ponte acabou virando um destino turístico na Noruega.
A Rodovia do Oceano Atlântico tem um mirante para a Storseisundet
No começo de sua subida, há um estacionamento onde os viajantes podem parar os seus carros e tirar fotos, de um ótimo ângulo, do asfalto sumindo no horizonte.   
A Rodovia do Oceano Atlântico, por sua vez, é uma das rotas mais lindas do território norueguês. Ela tem pouco mais de oito quilômetros de extensão, conectando diversas ilhas do país nórdico e oferecendo vistas para o oceano e as montanhas da região.
Um dos destinos alcançados pela estrada é a ilha de Averoia, cercada por fiordes como o Kornstadfjord e o Kvernesfjord, este com 22 quilômetros de comprimento.
Quando o tempo está ruim, porém, toda a estrada pode ser atingida por fortes rajadas de vento e até pelas ondas do mar.
Vista de outro ângulo, a ponte não é tão ameaçadora assim

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Aprenda como fazer uma laje corretamente!





A laje é o elemento estrutural de uma edificação responsável por transmitir as ações que nela chegam para as vigas (ou diretamente para os pilares no caso de lages fungiformes) que a sustentam, e destas para os pilares.

Normalmente configura-se por uma lâmina horizontal, e seu material mais comum é o concreto armado.


1. Escoramento

Esta é a primeira providência e uma das etapas mais importantes na execução de sua laje pré-fabricada.
O escoramento deve ser feito antes da colocação das vigotas, apoiado em base firme e sob escoras utilize pedaços de tábua para uma melhor distribuição de cargas no solo.
Todos os vãos acima de 1,30 m devem ser escorados com linhas de escora (ver tabela 01) colocadas no sentido inverso ao apoio das vigas.
Utilize tábuas de 30 cm em pé apoiadas em pontaletes com dimensão de 3" x 3". Os pontaletes devem ser distanciados e contra-ventados a 1,5 m cada. 




2.Aplicação de Contra-flecha

A contra-flexa é utilizada como um recurso para compensar as conseqüências indesejáveis das deformações devido a ação das cargas nas lajes. A contra-flexa deve ser aplicada na fase de execução do escoramento de acordo com o projeto de montagem da laje ou das medidas de contra-flexas aplicadas.


3. Montagem de Laje 

Distribua as vigas de cada vão de acordo com o sentido e tamanho indicado na planta de montagem, é necessário que estas vigas apóiem no mínimo 5cm sobre o respaldo das paredes.
Inicie a montagem com a viga junto a uma das extremidades e prossiga a distribuição colocando entre elas uma lajota em cada extremidade, não deixe folgas e mantenha a distribuição sempre no esquadro.
Coloque o restante das lajotas e marque os pontos de luz com a colocação da lajota furada ou da caixa de luz.
Cuidado, nunca caminhe diretamente sobre as lajotas, utilize tábuas para transitar sobre a laje até a concretagem.


4. Nervura de travamento 

Para garantir maior estabilidade na sua laje e reduzir o efeito das deformações é necessário a execução de nervuras transversais sempre que haja cargas concentradas a distribuir (paredes) ou quando o vão for superior a 4.00m, exigindo-se duas nervuras se o vão ultrapassar a 6.00m.
5. Armadura de Distribuição e Ferragem Negativa

A armadura de distribuição deve ser utilizada em todas as lajes, a ferragem deve ser distribuída no sentido transversal às vigotas com ferros na bitola 5.0 (3/16") espaçadas no máximo a cada 30cm. Esta armadura é importante, pois evita o fissuramento do concreto de cabeamento.
A ferragem negativa é utilizada para garantir a situação de apoio das vigas tanto nas laterais como nos apoios intermediários formando a continuidade nos encontros de vigas. Deve ser distribuída no mesmo sentido das vigas.


6. Concretagem

Molhar muito bem as lajotas e vigas antes do lançamento do concreto para evitar que as peças obsorvam a água do concreto. Utilize o traço recomendado na tabela 3, ou com o fck indicado no projeto de execução e montagem das lajes.
Espalhe bem o concreto preenchendo todos os espaços vazios principalmente nos encontros entre as vigas e lajotas garantindo a solidez do conjunto.
Molhe bem a laje durante 5 dias após o capeamento efetuando assim a cura do concreto.



ATENÇÃO: Retire o escoramento somente 21 dias após a concretagem.

Não esqueça!!


Caixas de luz

As caixas que receberão depois os suportes para fixação de lâmpadas devem ser preferencialmente as redondas e de plástico, pois inibem a ocorrência de curtos circuitos muito comuns em caixas metálicas. Outra coisa que deve se observar na instalação das mesmas é a distribuição. Deve atentar para que fiquem sempre centralizadas dentro da área da laje que irá formar determinado cômodo da obra. Pois uma caixa destas fora do centro causará uma péssima impressão depois do acabamento.

Entrada e saída

Dê atenção especial aos pontos onde irão entrar e sair a energia para distribuição entre os pontos existentes na casa. Prefira sempre colocar o ponto de entrada o mais próximo da entrada da casa, se possível o mais próximo do padrão, para evitar gastos desnecessários com fiação. Não se esqueça de deixar pelo menos uma ponta da mangueira conduítes descendo em cada cômodo para a parede do mesmo este deve ainda ser preferencialmente posicionada na parede onde irá receber o interruptor para a lâmpada “iluminação” do cômodo. Consulte sempre que necessário o profissional responsável pelo projeto elétrico para saber qual a melhor opção.

Esgoto

Caso a construção venha a ter mais um andar acima, principalmente onde haverá banheiros ou cozinha, deve-se preparar a laje com rebaixo para a colocação de caixa de captação da água, como no caso dos ralinhos de chuveiro, não se esquecendo de também se fazer um rebaixo de no mínimo 12 cm para comportar a tubulação do vaso sanitário.

Dicas:

No momento do enchimento da laje, preocupe-se para que não haja amassamento dos conduítes, pois isto poderá até inutilizar o mesmo com o impedimento da passagem dos fios.
Nas caixa de luz cuide para que todas sejam preenchidas com papel ou outro material para evitar a entrada de concreto nas mangueira. E certifique-se de que estão presas ao taipá e às ferragem para evitar deslocamentos.

Utilização de sistemas acústicos na localização de fugas em redes de distribuição de água


Utilização de sistemas acústicos na localização de fugas em redes de distribuição de água



O Departamento de Engenharia Civil, Tecnologias da Construção e Ambiente da Universidade de Concordia, no Canadá, criou um inovador sistema que utiliza som para detetar fugas de água em sistemas de abastecimento público.
Estima-se que, em média, 30% da água potável que circula em sistemas de distribuição de água é perdida em fugas devido a imperfeições e degradação das tubagens, ligações e equipamentos.
Devido ao facto de na grande maioria das situações a localização exata da fuga de água ser de difícil determinação, é necessário a escavação de extensões significativas da rede, por forma a identificar o ponto de fuga e efetuar a respetiva reparação. Isto implica frequentemente, além da mão de obra, equipamento e material envolvido, a interrupção e desvio do tráfego rodoviário e um impacto negativo na circulação de peões e funcionamento de espaços comerciais, entre outros.
Além disso corre-se também o risco de contaminação da água potável devido à penetração, através de orifícios nas tubagens, de elementos prejudiciais à saúde humana.
O sistema desenvolvido pelos investigadores da Universidade de Concordia permite detetar ligeirasvariações acústicas ao longo das condutas, através de sensores localizados em diferentes pontos da rede de distribuição.
som proveniente das tubagens é analisado de forma automática através de um conjunto de avançados algoritmos computacionais, possibilitando identificar a existência de um ou mais pontos de fuga num determinado troço da rede.
Testes efetuados na rede de distribuição de água interna da Universidade do Catar, que serviu de projeto piloto de aplicação do sistema, revelaram que é possível a deteção da localização exata de fugas, com uma precisão de 99.5%.
Fonte: Universidade de Concordia | Imagem (adaptada): via 23 ABC News

Esvaziamento da albufeira da Barragem de Condit

O espetacular esvaziamento da albufeira da Barragem de Condit



National Geographic divulgou imagens da operação de esvaziamento da albufeira da barragem de Condit, no Estado de Washington, EUA. A descarga decorreu por ocasião do projeto de demolição da histórica barragem, com mais de 100 anos de existência, que se encontrava em avançado estado de degradação estrutural.

As operações de demolição e remoção da barragem foram das maiores, do seu tipo, alguma vez empreendidas em território norte-americano.
A estrutura de betão armado possuía 144 metros de comprimento e 38 metros de largura, sendo dotada de duas turbinas do tipo Francis, com capacidade máxima de geração de 14.7 MW.
A forma como a descarga foi conduzida esteve envolta em polémica, devido à consequente destruição, a jusante da barragem, de parte das margens do Rio White Salmon e devastação do riquíssimo ecossistema aquático natural.

No entanto os grupos ambientalistas da região defendem que os benefícios a longo prazo para o ambiente, resultantes da remoção da barragem, compensam largamente a destruição provocada pela operação.
O esvaziamento completo do reservatório teve uma duração de 2 horas.
Fonte: National Geographic | Imagem (adaptada) e Vídeo: via National Geographic

Japoneses integram LED em estruturas para monitorizar segurança construtiva

Japoneses integram LED em estruturas para monitorizar segurança construtiva

Investigadores da Universidade de Kobe no Japão desenvolveram sistemas LED para integração emelementos estruturais, que oferecem uma representação visual da saúde construtiva de edifícios, pontes, túneis e outras infraestruturas.
A tecnologia, denominada “On-Site Visualization” (OSV), foi já implementada, no âmbito de um programa de cooperação promovido pela Agência Internacional Japonesa de Cooperação (JICA), em diversos pontos dos estaleiros de construção do sistema de metropolitano de Jacarta.
A tecnologia OSV possibilita o processamento de uma grande variedade de dados em tempo real, sendo dirigida especialmente à avaliação da segurança estrutural em estaleiros de construção.
O sistema japonês utiliza equipamento portátil, dotado de múltiplos sensores, que pode se acoplado ou integrado em pilares, vigas e lajes de betão armado.
Permite a deteção de um conjunto variado de defeitos construtivos e de deslocamentos anormais das estruturas, assinalando o grau de perigo com diferentes cores: azul para segurança estrutural plena, amarelo quando são detetadas irregularidades e vermelho quando existe risco de colapso.
O desenvolvimento do sistema, integrado no Programa de Desenvolvimento Social e Económico em Países em Desenvolvimento Através de Parcerias com o Setor Privado foi coordenado pela Universidade de Kobe, tendo contado com a participação de várias organizações públicas e privadas de âmbito académico e industrial
Fonte e Imagens (adaptadas): Universidade de Kobe

Sistemas inteligentes de abastecimento de água debatidos em Oeiras


No âmbito do projeto LIFE SWSS realiza-se esta quinta-feira, dia 30 de junho, no Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), no Taguspark, em Oeiras, o workshop LIFE Smart Water Supply System – Eficiência Energética nos Sistemas de Água, no qual serão debatidos os sistemas inteligentes de abastecimento de água.
O evento integra-se no programa comunitário LIFE dedicado aos sistemas inteligentes de abastecimento de água, otimizados do ponto de vista dos custos operacionais e consumos energéticos.
A sessão será aberta pelo Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, seguindo-se intervenções de João Nuno Mendes, Presidente do Grupo Águas de Portugal que abordará a Inovação no Grupo Águas de Portugal e de Dragan A. Savić, da Universidade de Exeter.
Durante o workshop serão abordados temas como a Eficiência e otimização dos sistemas de distribuição, Modelação e Balanço Energético dos Sistemas e Conceito e desenho da solução.
Serão igualmente apresentados a Plataforma tecnológica SWSS, por Adélio Silva, da Hidromod e o projeto LIFE SWSS, por Marco Estrela, do ISQ.
A porção final do workshop será preenchido por uma sessão de debate sobre sistemas inteligentes de abastecimento de água.
O encerramento da sessão será efetuado por Manuel Cruz, Presidente do ISQ.
Informações
ISQ
Av. Eng Valente de Oliveira,
Lote 19, Taguspark
2740-254 Porto Salvo
Tel.: 21 423 4000
Fax: 21 422 8128
formacao@isq.pt

Fonte: Sérgio Marçalo – Reputation | Imagem (adaptada): via Sérgio Marçalo – Reputation

terça-feira, 28 de junho de 2016

Leis & Normas

IAB-BA critica texto do Plano Diretor aprovado pela Câmara Municipal de Salvador

Texto determina regras para a construção de prédios, ruas e praças da cidade. Instituto aponta falta de base técnica


Após sete meses de discussão, a Câmara Municipal de Salvador aprovou no dia 13 de junho o novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Ao todo, foram 133 emendas: 52 de iniciativa popular e 80 de autoria de vereadores. O plano determina regras para a construção de prédios, ruas e praças da cidade.
Foram 29 votos a favor do novo plano e 13 contra. Houve discordância durante a votação, marcada por conflitos. A Polícia Militar teve de ser chamada. Isso porque os vereadores de oposição contestaram a antecipação da votação, prevista para dois dias depois, dia 15 de junho.
Dentre os principais aspectos do novo PDDU, destaca-se o novo zoneamento, que foi dividido em duas macrozonas: a Macrozona de Proteção Ambiental – composta apenas por áreas de proteção ambiental – e a Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana – composta por cinco microáreas: Integração Metropolitana, Urbanização Consolidada, Estruturação Urbana, Reestruturação da Borda da Baía de Todos-os-Santos e Requalificação da Borda Atlântica. Cada uma contempla diretrizes específicas de orientação da expansão urbana, desenvolvimento e zoneamento de usos.
Também foi estabelecida a cota de solidariedade, que destina 5% da área construída de todos os empreendimentos com mais de 20 mil m² para a construção de habitações de interesse social.
Quanto à verticalização, foram mantidas as mesmas alturas previstas no PDDU anterior, mas a área delimitada para a sua aplicação na Orla Atlântica foi reduzida.
IAB-BA
Para o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-BA), o PDDU não tem base técnica, pois utiliza-se de dados desatualizados e não se baseia um nenhum plano de projeção da cidade a longo prazo. Como críticas, a entidade cita a falta de planos de urbanização de comunidades carentes e com a mobilidade urbana. Além disso, o novo plano não oferece subsídios à Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo do Município de Salvador (LOUOS).
O IAB-BA ainda reforça: “Quando o atual Prefeito de Salvador anunciou a proposta do Plano Salvador 500, em março de 2014, entendíamos que essa seria a oportunidade de projetar a cidade para os próximos 35 anos (a longo, a médio e a curto prazo). No entanto, o que se apresentou como PL396/2015 é uma revisão do PDDU 2008 (baseado nos estudos técnicos do Plano de 2004) e, incorporação de parte do Plano Diretor Estratégico de São Paulo, sem qualquer visão da cidade a médio e longo prazo, minimamente consistente – então sem a demandada legal de uma estratégia ou ‘política de desenvolvimento urbano sustentável para futuras gerações’”.